
The Pipettes – We are the Pipettes
São tão pop que bem podiam mudar o nome para The Popettes. Levem-no para um carocha descapotável numa noite de verão e tentem disfarçar o sorriso.

The Arctic Monkeys – Whatever people say I am, that’s what I’m not
A critica Inglesa gosta muito de gritar ao mundo o brilhantismo das suas bandas rock. Raras vezes tem razão. A excepção à regra este ano chegou de quatro putos de Sheffield (um deles, entretanto, já abandonou a banda). Rock rápido e eficaz, sem tempo para descansar. Ah, e tem I bet you look good on the dancefloor, que, só por si, vale mais que o último álbum inteiro dos Oasis.

Gaiteiros de Lisboa – Sátiro
Perfeita junção de tradicionalismo e experimentação, conjugada com uma criatividade única no uso da língua portuguesa.

Anja Garbarek – Briefly shaking
Injustamente esquecida, Garbarek saltou do minimalismo para a quase exuberância pop. Excelente álbum a recompensar o tempo de espera que houve desde Smiling and Waving (2001).

Tom Waits – Brawlers, bawlers and bastards
É certo que não funciona como um álbum de estúdio actual mas, como sempre, a intemporalidade das músicas de Waits conquistam-nos de imediato. Neste caso, Waits até nos presenteia com três discos distintos: os blues de Brawlers, as baladas de bar de alterne em Bawlers e o experimentalismo pós-Swordfishtrombones de Bastards.